domingo, setembro 21, 2025
  • Home
  • Sobre Nós
  • Contatos
No Result
View All Result
PSA Noticias
  • Início
  • Amazonas
  • Acontecimentos
  • Bastidores da Política
  • Poderes
  • Cultura
  • Entretenimento
  • Brasil
  • Mundo
  • Início
  • Amazonas
  • Acontecimentos
  • Bastidores da Política
  • Poderes
  • Cultura
  • Entretenimento
  • Brasil
  • Mundo
No Result
View All Result
PSA Noticias
No Result
View All Result
Home Mundo

Sébastien Lecornu toma posse como premiê sob protestos na França

Redação por Redação
10 de setembro de 2025
A A
Sébastien Lecornu toma posse como premiê sob protestos na França

França- Sébastien Lecornu assumiu o cargo de primeiro-ministro da França às 12h (horário de Paris, 7h de Brasília) nesta quarta-feira (10), diante de uma crise política e social. Sua missão já começou com o desafio de conter protestos em massa, que ameaçam paralisar o país.

Segundo o Ministério do Interior, 175 mil pessoas participaram das manifestações em diversas regiões do país. Batizado de Bloquons Tout (“Vamos Bloquear Tudo”), o movimento resultou em 339 prisões e deixou 13 policiais feridos em confrontos com manifestantes.

Em Paris, manifestantes incendiaram parte de um muro ajardinado de um restaurante no bairro turístico de Les Halles, o que forçou a evacuação do local. A cena viralizou nas redes após ser registrada por jornalistas e influenciadores. Apesar do impacto visual, não houve feridos.

Bombeiros retiraram destroços de uma barricada montada por estudantes, usada para bloquear o tráfego próximo a uma escola.

Discurso de posse evita protestos, mas promete mudanças

Durante um breve discurso no pátio de Matignon, sede do governo, Lecornu não mencionou diretamente os protestos. Ainda assim, afirmou:

“Vai ser preciso haver rupturas, não só na forma, mas no conteúdo”

O novo premiê anunciou que iniciará imediatamente conversas com os partidos.

Nas principais avenidas de Paris, lojistas instalaram tapumes, receosos de saques semelhantes aos registrados durante o movimento dos “coletes amarelos” entre 2018 e 2019.

As manifestações não ficaram restritas à capital. Cidades como Nantes, Marselha, Montpellier e Lyon também registraram atos.

Governo mobiliza 80 mil agentes para conter protestos

O ministro demissionário do Interior, Bruno Retailleau, informou a mobilização de 80 mil policiais e soldados para conter atos de vandalismo. Ele acusou a ultraesquerda de instrumentalizar os protestos com fins eleitorais.

Segundo líderes sindicais, a mobilização visa combater a política de austeridade implementada pelo ex-premiê François Bayrou, destituído após perder uma moção de confiança no Parlamento na última segunda-feira (8).

Apesar da queda de Bayrou, os protestos continuam. Muitos manifestantes acreditam que Sébastien Lecornu, de 39 anos, dará continuidade às mesmas políticas.

“O governo Bayrou acaba de cair, mas estamos aqui para dizer também ao próximo governo que ele não pode reproduzir políticas que são rejeitadas maciçamente há vários anos”, disse à Folha Christophe Couderc, dirigente da CGT.

Uma manifestante que se identificou como Louise carregava um cartaz com a frase “Macron medíocre”:

“Ele só toma decisões medíocres. Escolher Bayrou não foi uma boa solução. E agora ele faz tudo de novo com Lecornu. Não é uma mudança para valer.”

Nomeação é criticada pela extrema direita e esquerda

A escolha de Lecornu gerou reações intensas entre líderes da oposição. Para Marine Le Pen, líder da ultradireitista Reunião Nacional (RN), Lecornu:

“É o último cartucho do macronismo.”

Jean-Luc Mélenchon, da ultraesquerda França Insubmissa (LFI), criticou a instabilidade política:

“Triste comédia”

Ambos pedem a renúncia do presidente Emmanuel Macron.

Tarefa difícil: formar maioria e aprovar orçamento austero

Considerado bom negociador, Lecornu só deve anunciar seu ministério após conversar com partidos. Sua principal missão será formar uma maioria no Parlamento, hoje altamente polarizado, e aprovar o orçamento austero para 2026 — tarefa na qual Bayrou falhou.

A imprensa francesa destacou que Lecornu foi escolhido por uma característica decisiva aos olhos de Macron: não ter ambições presidenciais para 2027. Como a Constituição impede Macron de disputar um terceiro mandato, ele buscava um primeiro-ministro que não usasse o cargo como trampolim político.

Trajetória de Sébastien Lecornu: de assessor a premiê

Lecornu começou sua carreira política cedo. Em 2005, aos 19 anos, tornou-se o assistente parlamentar mais jovem da Assembleia Nacional. Em 2014, foi eleito prefeito de Vernon, cidade de 25 mil habitantes na Normandia, pela UMP (União por um Movimento Popular).

Durante a eleição de 2017, rompeu com a direita tradicional para apoiar Macron. Desde então, tornou-se um de seus aliados mais leais. Em 2019, propôs um “grande debate nacional” para conter a crise dos “coletes amarelos”, o que lhe rendeu prestígio junto ao presidente.

**Com informações da Folha de S.Paulo.

Leia Também

Pentágono exige que jornalistas submetam reportagens a sua aprovação
Mundo

Pentágono exige que jornalistas submetam reportagens a sua aprovação

Canadá, Reino Unido e Austrália reconhecem o Estado Palestino
Mundo

Canadá, Reino Unido e Austrália reconhecem o Estado Palestino

Ministro de Israel promete lucro e “boom imobiliário” em Gaza
Mundo

Ministro de Israel promete lucro e “boom imobiliário” em Gaza

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PUBLICIDADE
  • Home
  • Sobre Nós
  • Contatos

© 2024 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas

No Result
View All Result
  • Início
  • Amazonas
  • Acontecimentos
  • Bastidores da Política
  • Poderes
  • Cultura
  • Entretenimento
  • Brasil
  • Mundo

© 2024 - Desenvolvido por Webmundo Soluções Interativas