Brasil (BR)- A Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal surpreendeu o público nesta segunda-feira (24) ao divulgar nas redes sociais uma série de postagens que mostram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como um personagem de mangá, estilo de quadrinhos tradicionalmente japonês.
A escolha de apresentar Lula nesse formato faz parte de uma estratégia comunicacional inovadora, voltada para reverenciar a cultura japonesa e aproximar o governo de um público mais jovem e engajado nas redes sociais.
As imagens, que ilustram momentos-chave da agenda de Lula no Japão, incluem encontros com importantes figuras políticas do país, como o imperador Naruhito e o primeiro-ministro Shigeru Ishiba. A Secom destacou, ainda, que o presidente permanecerá em solo japonês até quinta-feira (27), com o objetivo de estreitar os laços entre Brasil e Japão, comemorando os 130 anos de relações diplomáticas entre as duas nações.
A viagem de Lula, que teve início no domingo (23), é marcada por uma agenda de negociações comerciais e diplomáticas. Entre os principais objetivos estão a ampliação das exportações brasileiras para o Japão e o Vietnã, com destaque para a carne bovina e a venda de aeronaves da Embraer. Além disso, o presidente busca novas parcerias tecnológicas e sustentáveis, alinhando-se aos interesses estratégicos do Brasil no mercado asiático.
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A escolha da estética de mangá reflete a busca da Secom por uma abordagem mais moderna e conectada ao público digital. Sob a direção do marqueteiro Sidônio Palmeira, a Secom tem apostado em uma comunicação mais dinâmica e acessível, aproveitando a popularidade do universo dos mangás entre os jovens. Essa estratégia visa não só atrair atenção para as questões diplomáticas da viagem, mas também ampliar o alcance das mensagens do governo nas plataformas digitais.
A viagem de Lula ao Japão e ao Vietnã, que segue até sábado (29), tem grande importância comercial e diplomática, reforçando o papel do Brasil na promoção de seus produtos no mercado asiático e nas discussões globais sobre temas como sustentabilidade e multilateralismo.