Manaus (AM)- Um um marco significativo para a história do Ministério Público do Amazonas, Leda Mara Nascimento Albuquerque tomou posse como procuradora-geral de Justiça (PGJ) pela segunda vez, para o biênio 2024-2026. Com essa nova liderança, ela se torna a segunda mulher a ocupar o cargo mais alto do MPAM em 132 anos de sua história, destacando a crescente presença feminina em posições de poder.
Com 28 anos de experiência no Ministério Público, Leda foi escolhida pelo governador Wilson Lima após obter a maioria dos votos na eleição interna do MPAM. Sua primeira gestão como PGJ ocorreu entre 2018 e 2020, e sua nova posse é um reflexo de sua capacidade e reconhecimento dentro da instituição.
Durante a coletiva de imprensa, Leda abordou os desafios atuais, como a crise climática e o aumento dos crimes cibernéticos, enfatizando a necessidade de o Ministério Público se aproximar da população e responder às demandas contemporâneas.
“É uma missão difícil, mas estamos determinados a dar as respostas que a sociedade precisa e merece” afirmou
A nova procuradora-geral também destacou as dificuldades estruturais da instituição, enfatizando a necessidade de aumentar o quadro de pessoal e investir em tecnologia. Leda anunciou a criação de um cadastro de reserva para promotores e servidores, visando melhorar a capacidade de resposta do MPAM.
O evento de posse contou com a presença de representantes de diversos órgãos, que reconheceram a importância da liderança feminina em um ambiente ainda marcado pelo machismo. O governador Wilson Lima ressaltou que a posse de Leda simboliza a conquista das mulheres e a ocupação de espaços de poder.
Empoderamento

A presença de mulheres em cargos políticos e jurídicos é fundamental para garantir uma representação equitativa e promover a justiça social.
Em alusão a luta das mulheres por seus direitos e garantias, essa ideia se fortalece com a ocupação de posições de comando, contribuindo para a construção de uma sociedade mais igualitária e livre de discriminação.
A ascensão de Leda Mara no MPAM é um exemplo inspirador dessa luta, refletindo a importância da diversidade de vozes na política e na justiça.