São Paulo (SP)- A candidata a vereadora de São Paulo, Leonora Áquilla, mais conhecida como Léo Áquilla, que concorre pelo MDB-SP, foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite desta quinta-feira (26). A apresentadora, que é transexual, estava dentro de seu veículo no momento em que foi atingida por tiros, de acordo com informações divulgadas em seu perfil no Instagram.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública confirmou a ocorrência e acrescentou que a candidata transitava pela Rodovia Presidente Dutra, na altura do Parque Novo Mundo, na zona norte da capital, quando foi alvo dos disparos. Segundo a pasta, Léo Áquilla relatou às autoridades que o autor dos tiros foi um homem que simulou uma colisão para usar a situação como pretexto para que ela e seu assessor parassem e saíssem do carro.
“Após a vítima descer do veículo, o suspeito retornou e efetuou disparos em sua direção, fugindo em seguida. A candidata e seu assessor não ficaram feridos”, informou a pasta, com base em dados fornecidos pela Polícia Civil.
O Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) tem elaborado relatórios trimestrais para documentar casos de violência perpetrados contra lideranças políticas brasileiras, com base no que é noticiado na mídia impressa, eletrônica e digital.
“A perícia foi acionada e o caso foi registrado como tentativa de homicídio no 73º Distrito Policial (Jaçanã). A autoridade policial está realizando diligências com o objetivo de identificar o autor e esclarecer o caso.”
De janeiro a março deste ano, foram identificados 59 casos de violência política em todo o país, o menor patamar desde 2019. Já no período seguinte, de abril a junho, foram constatados 128 casos, sendo São Paulo um dos estados em destaque, com um alto índice de 21 ocorrências.