Texas (EUA)- Michael C. Howard, um advogado de 68 anos, alegou que confundiu o filho com síndrome de Down, Mark Randall Howard, de 20 anos, com um intruso e por isso teria acidentalmente assassinado o jovem.
Após o trágico evento, Michael levou cerca de 17 horas para contatar as autoridades, durante as quais transportou o corpo de seu filho com uma retroescavadeira para um local distante cerca de três quilômetros de sua casa.
Na tarde de 2 de dezembro, Howard finalmente chamou a polícia, alegando que o tiro disparado foi acidental, um erro fatal provocado pela confusão. As autoridades, ao atender à ocorrência, realizaram uma investigação que levou à descoberta de partes carbonizadas do corpo e ossos de Mark, que foram encontrados em uma pilha de lixo de madeira onde o pai os havia incinerado.
De acordo com os investigadores, Michael justificou sua ação dizendo que acreditava que incinerar o corpo era o que seu filho teria desejado. Mark, que apresentava um alto nível de funcionalidade apesar de sua condição, trabalhava e tinha uma vida ativa.
Com a fiança fixada em impressionantes US$ 10 milhões para cada acusação, a comunidade local e as autoridades permanecem em estado de choque enquanto tentam entender como uma tragédia tão incomum poderia ocorrer dentro de uma família.