Rio de Janeiro (RJ)- MC Poze do Rodo, uma das figuras mais proeminentes do funk carioca, foi preso nesta quinta-feira (29) em sua residência no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. A prisão ocorreu durante uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil em coletiva de imprensa, o cantor é alvo de investigações por apologia ao crime e suposto envolvimento com o Comando Vermelho. As autoridades afirmam que as joias do artista fazem alusão a facções criminosas.
O chefe da Polícia Civil do Rio, Filipe Cury, afirmou que as músicas de MC Poze têm “um alcance incalculável” e são “mais lesivas que o tiro de um fuzil disparado por um traficante”.

Cury também destacou que o cantor “só fazia shows em áreas do Comando Vermelho, cercado de criminosos ostentando fuzis para o alto, enaltecendo e fomentando a prática de crimes, uso de armas, uso de drogas e disputas territoriais”.
As joias de MC Poze do Rodo passarão por uma investigação minuciosa, e o artista deverá comprovar a origem do dinheiro utilizado na compra dessas peças, além de apresentar notas fiscais e documentação relacionada.

O impacto e a influência de MC Poze do Rodo no cenário musical são inegáveis. Com 15 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões de ouvintes mensais em plataformas de streaming, sua popularidade entre o público jovem foi amplamente discutida durante a coletiva.
Repercussão e alcance do artista
O impacto e a influência de MC Poze do Rodo no cenário musical são inegáveis. Com 15 milhões de seguidores no Instagram e 6 milhões de ouvintes mensais em plataformas de streaming, sua popularidade entre o público jovem foi amplamente discutida durante a coletiva.
A polícia esclareceu que não pretende agir como censura, mas sim diferenciar “quem realmente é artista e promove a sua manifestação cultural de quem está em favor, trabalhando e sendo integrante da facção criminosa como instrumento de divulgação da ideologia e da narco-cultura”.
O caso levantou questões pertinentes sobre os limites da liberdade de expressão artística e a apologia ao crime. Além disso, debates sobre a influência da música na juventude foram desencadeados.