Manaus (AM)- Na última semana, um escândalo envolvendo traição, roubo e laços familiares escancarou o lado oculto da política local. Um assessor do vereador Rosinaldo Bual foi preso, acusado de liderar um grupo que arrombou a residência do próprio chefe. Durante a ação, o grupo furtou um cofre com R$ 130 mil em dinheiro e quatro armas de fogo.
O caso foi revelado no dia 24 de abril de 2025 e ganhou contornos ainda mais chocantes: a mãe do assessor é a chefe de gabinete do vereador. Com elementos dignos de um roteiro de novela, a situação está dando o que falar na capital amazonense.
Sob a coordenação do delegado Thomaz Vasconcelos Dias, equipes da Delegacia Especializada de Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), com o apoio do Cerco Inteligente, identificaram e prenderam quatro suspeitos, incluindo o assessor de Bual, que foi apontado como um dos autores do crime. Segundo a polícia, o grupo arrombou a casa do vereador na madrugada do dia 24, levando o cofre que continha a quantia em dinheiro e as armas.

Após investigações, os suspeitos foram localizados, juntamente com o veículo usado na ação, e foram conduzidos à DERFD, onde confessaram a participação no furto.
Outro nome que surgiu nas investigações é o misterioso “Pajé do Garanhão”, identificado como Vitor Teixeira do Santos, que também foi detido e apontado como possível envolvido no esquema.

A polícia conseguiu recuperar os R$ 130 mil, mas as quatro armas de fogo ainda não foram localizadas. As investigações continuam para encontrar o armamento e esclarecer outros detalhes do caso.
O crime ganhou destaque não apenas pela ousadia, mas também pela relação de confiança quebrada. O assessor, descrito como próximo de Bual, era considerado um afilhado político do vereador. A mãe do suspeito, que ocupa o cargo de chefe de gabinete de Rosinaldo Bual, agora enfrenta um clima tenso no trabalho.
“Imagina a situação: o filho rouba o chefe, e a mãe é a pessoa de confiança no gabinete. Como fica isso?”, questionou um internauta nas redes sociais.
O caso gerou debates sobre o impacto no gabinete e as possíveis medidas que o vereador poderá tomar em relação à mãe do assessor.